32 - Pedido de Socorro
Diogo
entrou silenciosamente em casa, abrindo a porta com cuidado e deslizando para a
sua cama. Ninguém iria reparar que o rapaz passara vários dias num mundo
paralelo quando este fingia que acabava de acordar, algumas horas depois.
A
verdade é que Diogo não conseguiria dormir nem que quisesse. Todo o plano
elaborado na noite anterior revolvia na sua cabeça. Já estava tudo combinado… a
única coisa que faltava era definir uma data para o pôr em prática… Por esse
mesmo motivo todos se iriam manter em contacto… à espera de uma oportunidade.
Enquanto ficava estendido na cama, abria e fechava a mão, fazendo um pequeno
portal abrir e fechar-se repetidamente. O rapaz adquirira aquele hábito ao
treinar para abrir portais.
Como,
apesar de toda a agitação das últimas horas, Diogo tinha dormido no mundo dos
pokémon, não sentia sono nenhum, e por isso levantou-se com naturalidade às
oito da manhã e saiu de sua casa
Mal
saiu pela porta que dava acesso ao telhado, onde Luxio o aguardava
pacientemente, algo atingiu a sua cabeça vindo de cima… algo grande…
Diogo
levou as mãos à cabeça e retirou de lá um Litwick muito agitado.
-
Hei! Tu és o parceiro da Catarina! O que é que se passa contigo??
O
pequeno pokémon branco agitava as suas minúsculas mãos para cima e para baixo
numa aflição tremenda.
-
Espera aí! Não percebo nada! Luxio? Não me podes dar uma ajudinha?
Em
resposta, Luxio dirigiu-se à porta para as escadas do prédio, olhando para trás
à espera do seu treinador.
-
Sair? Porquê? – perguntava o rapaz intrigado.
-
LIT! LIT! LIIIIT! LIIIIT!
Litwick
soltou-se das mãos de Diogo e saltou para o chão. Agarrou nas calças de ganga
de Diogo e puxou em direcção à porta.
-
Tu estás mesmo preocupado! Talvez devêssemos tentar encontrar a Catarina,
Luxio. Ela deve conseguir traduzir… - e então tudo se tornou claro – Espera aí!
A Catarina? Passa-se alguma coisa com ela?
Duas
pequenas bolinhas de cera formavam-se agora por baixo dos olhinhos amarelos de
Litwick, enquanto acenava com a cabeça para cima e para baixo. Não foi preciso
dizer mais nada.
-
Vamos! – disse Diogo.
Escolhendo
propositadamente o caminho mais longo para o local onde ficava a casa de
Catarina – uma rua com lugares de estacionamento de ambos os lados da estrada,
o que fornecia esconderijo para Luxio poder caminhar à luz do dia. Enquanto
andava, Diogo chamava todos os outros treinadores. Tinha a certeza do que
provocara aquilo…
Quando
chegaram à rua sinuosa por onde andaram seguindo a luz de Litwick, Litwick
parou.
-
Então? A casa dela ainda é ali!
-Litwick!
– apontou para o chão. Perdida no pavimento, ao pé de uma pequena cova, estava
uma pulseira… Diogo tinha a certeza a quem pertencia.
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Olá digimast acho que tens um erro logo na primeira linha tu tens posta e deve ser porta, nao?
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