19 de setembro de 2011

FanFic: O Portal Pokémon - 32

32 - Pedido de Socorro

Diogo entrou silenciosamente em casa, abrindo a porta com cuidado e deslizando para a sua cama. Ninguém iria reparar que o rapaz passara vários dias num mundo paralelo quando este fingia que acabava de acordar, algumas horas depois.
A verdade é que Diogo não conseguiria dormir nem que quisesse. Todo o plano elaborado na noite anterior revolvia na sua cabeça. Já estava tudo combinado… a única coisa que faltava era definir uma data para o pôr em prática… Por esse mesmo motivo todos se iriam manter em contacto… à espera de uma oportunidade. Enquanto ficava estendido na cama, abria e fechava a mão, fazendo um pequeno portal abrir e fechar-se repetidamente. O rapaz adquirira aquele hábito ao treinar para abrir portais.
Como, apesar de toda a agitação das últimas horas, Diogo tinha dormido no mundo dos pokémon, não sentia sono nenhum, e por isso levantou-se com naturalidade às oito da manhã e saiu de sua casa
Mal saiu pela porta que dava acesso ao telhado, onde Luxio o aguardava pacientemente, algo atingiu a sua cabeça vindo de cima… algo grande…
- Lit! Lit! Lit!!!
Diogo levou as mãos à cabeça e retirou de lá um Litwick muito agitado.
- Hei! Tu és o parceiro da Catarina! O que é que se passa contigo??
O pequeno pokémon branco agitava as suas minúsculas mãos para cima e para baixo numa aflição tremenda.
- Espera aí! Não percebo nada! Luxio? Não me podes dar uma ajudinha?
Em resposta, Luxio dirigiu-se à porta para as escadas do prédio, olhando para trás à espera do seu treinador.
- Sair? Porquê? – perguntava o rapaz intrigado.
- LIT! LIT! LIIIIT! LIIIIT!
Litwick soltou-se das mãos de Diogo e saltou para o chão. Agarrou nas calças de ganga de Diogo e puxou em direcção à porta.
- Tu estás mesmo preocupado! Talvez devêssemos tentar encontrar a Catarina, Luxio. Ela deve conseguir traduzir… - e então tudo se tornou claro – Espera aí! A Catarina? Passa-se alguma coisa com ela?
Duas pequenas bolinhas de cera formavam-se agora por baixo dos olhinhos amarelos de Litwick, enquanto acenava com a cabeça para cima e para baixo. Não foi preciso dizer mais nada.
- Vamos! – disse Diogo.
Escolhendo propositadamente o caminho mais longo para o local onde ficava a casa de Catarina – uma rua com lugares de estacionamento de ambos os lados da estrada, o que fornecia esconderijo para Luxio poder caminhar à luz do dia. Enquanto andava, Diogo chamava todos os outros treinadores. Tinha a certeza do que provocara aquilo…
Quando chegaram à rua sinuosa por onde andaram seguindo a luz de Litwick, Litwick parou.
- Então? A casa dela ainda é ali!
-Litwick! – apontou para o chão. Perdida no pavimento, ao pé de uma pequena cova, estava uma pulseira… Diogo tinha a certeza a quem pertencia.

1 comentário:

  1. Olá digimast acho que tens um erro logo na primeira linha tu tens posta e deve ser porta, nao?

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