17 de julho de 2011

FanFic: O Portal Pokémon - 9

9 - Uma aliada

Depois de tratar dos outros Graveler que haviam aparecido de noite, Diogo tivera que regressar a casa. Contudo, combinara encontrar-se de novo com a rapariga que o ajudara naquela noite.
No dia seguinte, encontrou-se com ela a um café perto de casa. Chamava-se Ana.
- Conta-me melhor essa história do Arceus te ter dito para me ajudares.
- Bem… - a rapariga olhou para o céu – Anteontem de manhã, saí de casa da minha avó, em Setúbal. Ia apanhar o comboio quando, no caminho para a estação, um buraco se abriu no chão e de lá saiu uma cobra de pedra gigantesca! Gritei por ajuda mas ninguém veio. Então apareceu Arceus, que enviou a cobra de volta pelo portal. Ele próprio estava prestes ir embora, quando olhou para mim. Depois disse-me que o seguisse, e foi o que eu fiz.
- Passam apenas dois dias desde que me pede ajuda e já acha que não sou capaz de dar conta do recado sozinho?
- Depois de o seguir, ele disse que no mundo dos pokémon o tempo corre mais devagar que aqui. Fiquei lá durante uma semana e, quando voltei, só tinham passado sete horas desde que tinha deixado a estação!
- Ficaste uma semana no mundo dos pokémon!? – Aquela revelação despertara a curiosidade de Diogo – O que ficaste a fazer tanto tempo lá?
- Hihihi… Está bem, eu conto-te! Vem comigo!
Levantaram-se ambos e abandonaram o café. Enquanto andavam, Ana contava as suas aventuras pelo mundo dos pokémon.
- Arceus pediu-me que o ajudasse a fechar os portais contigo e disse-me que possui dezassete placas ou tábuas, que lhe dão poder. Tu recebeste a de electricidade, eu recebi a de água! Disse que com elas conseguiria fechar os portais tal como ele. Ao que parece estas placas dão-nos poderes próprios de um pokémon. Por isso, ao descer a montanha para onde o Arceus me levou, fui atacada por um grupo de Charmeleon… que não gostam muito de água…
- Faz sentido. Um grupo de Vullaby também me atacou... – reflectiu Diogo.
- Tive de fugir para dentro da montanha, e acabei por cair dentro de um rio. Quase me afoguei. Por sorte o Oshawott ajudou-me. Desde essa altura que ele me segue! Somos muito amigos!
- E como encontraste o caminho de regresso ao portal?
- Não consegui – a rapariga sorriu e mostrou a língua – Vagueei pelo mundo durante quase sete dias a fio! Mas aquele mundo é fantástico! Cada dia que lá passava dava-me cada vez mais vontade de lá ficar para sempre! Mas a certa altura encontrei um portal aberto para perto de minha casa… e acabei por atravessá-lo com o Oshawott. Bem vistas as coisas acabei por poupar o dinheiro do comboio!
Diogo riu-se inevitavelmente. – Meu Deus! Passas sete dias num mundo totalmente oposto ao nosso e quando sais de lá, aquilo em que pensas é que poupaste o dinheiro do bilhete! – Diogo sentiu algo que lhe cortou o riso.
BOOOOOOOOOMMMMMMM!!
Uma loja pela qual os dois jovens acabavam de passar explodiu em chamas!...


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