25 - Batalha de Resistência
Tiago soltou um murmúrio de satisfação quando soaram alguns gritos de Mightyena após a queda das pedras que ele e Staravia tinham colocado no topo das árvores. Com um pouco de sorte talvez isso quisesse dizer que tinham menos alguns inimigos que enfrentar.
Poucos segundos depois, já era possível ver os vultos negros a aproximarem-se. Diogo contava os segundos até se depararem com a fossa que tinham cavado e tapado com vegetação.
- Três… Dois… Um…… YES!!
Várias Mightyena haviam caído nas armadilhas, tendo ficado presas num grande buraco com cerca de três metros de altura, escavado a toda a volta do abrigo. Pedro contara perto de uma dezena, o que já era bastante bom. Tudo estava a correr ainda melhor que o planeado.
Assim que as Mightyena encurtaram a distância ao acampamento para quinze metros, Rui deu a ordem.
- Agora, Houndour!
Um ataque de Brasa incendiou um monte de acendalhas colocado estrategicamente no exterior, inflamando todo um trilho armadilhado, criando uma barreira de chamas à volta do acampamento. Simultaneamente, Luxio e Oshawott dispararam os seus ataques para o exterior, tirando vantagem de um súbito momento de cegueira dos inimigos devido ao fogo. Vários uivos confirmaram o impacto. Dentro da fortaleza trocavam-se sorrisos e gritos de alegria! Era uma batalha de resistência: perdia o primeiro a ficar sem forças para aguentar.
Subitamente, todo o ar tremeu com um rugido assustador. Diogo olhou por um dos buracos do esconderijo. Uma Mightyena enorme, de pelagem dourada, acabara de aparecer. Depois do seu Uivo, todas as Mightyena recuperaram o espírito e voltaram à carga.
- Raios! Isto está mau! – praguejou.
Garras de Mightyena choviam agora sobre as paredes do abrigo de madeira. Os troncos afiados que haviam disposto à volta da fortaleza deveria impedir qualquer proximidade, mas a Mightyena dourada descobrira uma fraqueza: a parte de cima do abrigo não estava protegida!
Ana cerrou as mãos junto do peito, ao ver o tecto de madeira por cima de si tremer com as garras dos pokémon negros a escavar através dele.
Uma Mightyena surgiu à frente do abrigo, descobrindo a entrada virada para o rio. Luxio rapidamente abandonou a sua posição para lançar uma Faísca à água, electrificando o rio. O pokémon caiu com enorme ruído na água, fraca devido ao efeito amplificado do trovão na água.
Uma ameaça tinha sido derrotada. O problema é que ainda restavam mais duas dezenas, no mínimo, no exterior, e a maior delas todas estava cada vez mais perto de abrir um buraco na fortaleza de madeira!!
Outra Mightyena surgiu na abertura do abrigo, num salto directo para o seu interior. O pokémon estava em pleno ar, portanto o ataque de Luxio não faria efeito!
- Cuidado!! – gritou Diogo.
- Meeeeeeeetang!!!
O pokémon de metal desferiu uma poderosa Garra de Metal na Mightyena em pleno ar, disparando-a para fora da vista de Diogo na direcção da corrente do rio.
Diogo estava prestes a voltar ao orifício que lhe permitia ver para o exterior quando reparou em algo estranho. A Mightyena tinha sido atingida por Metang a meio do ar, e fora disparada para fora dos seus olhos… mas Diogo nunca ouvira o ruído do pokémon a bater na água…
Arriscando-se, o rapaz pôs a cabeça de fora do abrigo, olhando para jusante do rio, ignorando os gritos de Tiago. Um sorriso subiu-lhe à cara.
- Pessoal! Eis o nosso avião para casa!
Todos olharam para o exterior. Mais em baixo no rio, mesmo à superfície da água, estava uma espiral de luz com destino à Terra!
digimast vai a shotbox
ResponderEliminarAdorei!!! =)
ResponderEliminarawesome-amente awesome
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